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Professor do DAV expõe no Liv Mall

publicado: 27/04/2023 10h13, última modificação: 27/04/2023 10h13

Daniel da Hora: Padrão e Ruptura

 

“Padrão e Ruptura”,
de Daniel da Hora, 2023.


A poética de um artista deve ser tão diversa quanto são as preocupações que o cercam e as referências pessoais e externas a que ele é constantemente submetido. E a construção de uma linguagem artística se dá justamente neste embate entre aquilo que o artista quer mostrar, mas que segue empregnado por tudo que se apresenta a ele.

A mostra “Padrão e Ruptura”, de Daniel da Hora, traz uma fase muito recente do artista, em que ele nos mostra três caminhos pelos quais vem expressando sua criatividade. A série “Passed Away: passado destruído” explora o campo das linguagens mistas, com temática mais abstrata e assemblage entre fotografia, pintura e manipulação digital.

A série “Paisagens”, traz obras feitas a partir de gravura em relevo tradicional, onde o artista apresenta seu virtuosismo nesta técnica clássica, com uma visão sobre campos de plantações vistos de cima, a partir de uma sintetização e abstração das formas. Já na série “Flower Power”, o artista traz aquarelas seriadas em FineArt, onde o exercício é explorar a cor das flores, com um recorte mais detalhado e de tonalidades vibrantes, a partir de um acabamento que permite a reprodução.

Romper padrões estabelecidos, tanto no produto artístico quanto para o próprio fazer artístico, tem sido uma tônica na obra de Daniel da Hora e em sua busca por uma poética que não seja definida por um padrão estético, mas, antes, por um padrão de pesquisa, acúmulo e curiosidade sobre o novo e sobre as coisas do seu tempo.

 

 

Sobre o professor:

Daniel da Hora (Recife, Brasil, 1975)

Nascido no Recife (Brasil) Daniel é designer, diretor de arte, diretor de criação, consultor de criação, artista visual e professor.

Responsável pelo projeto de design e identidade visual, expografia, montagem e curadoria de inúmeras exposições de arte, design e publicidade, no Brasil e no mundo. Foi o delegado brasileiro no World Heritage Convention 40th Anniversary Meeting, da UNESCO, em Florença e Bagno a Ripolli, 2012.

É artista visual com uma carreira de quase 20 anos, e sua obra tem dialogado com muitos suportes, de uma poética diversa e em vários campos da arte, onde transita por técnicas tradicionais, como o desenho, a gravura e a pintura; mas também traça uma linha de encontro entre o analógico e o digital, produzindo imagens em duas ou três dimensões,
e explorando as novas possibilidades de transporte do produto criativo de base digital para
o mundo real.

Já participou de exposições coletivas e individuais na Argentina, Brasil, Equador, Inglaterra, França e Estados Unidos. Ganhou o “prêmio aquisição” da Queens Library Gallery em Nova Iorque (EUA - 2004), da Galeria Alicia Brandy em Buenos Aires (ARG - 2005), e da Buzzell Studios Gallery em Sta. Monica (CA / EUA - 2017).