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ANTONIO FAUSTO NETO

por gustavodacostaalvess publicado 20/02/2020 11h07, última modificação 14/03/2023 11h51
Professor Colaborador

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Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1972), mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (1977), doutor em Sciences de La Comunication Et de L'information - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales - França (1982) e estudos de pós-doutorado na UFRJ - RJ (1990). Pesquisador 1A do CNPq; membro do Comitê Científico do CNPq (área de comunicação); Consultor ad hoc: CAPES, CNPq, Fundação Carlos Chagas. Professor titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); ex-professor na UFRJ, UFPb, UnB e PUC-Minas. Professor Colaborador do Mestrado Profissional em Jornalismo da UFPB Campus João Pessoa. Presidente do Centro Internacional de Semiótica e Comunicação (CISECO). Co-fundador da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação - Compós. Autor de livros ?Mortes em derrapagem? (1991); ?O impeachment da televisão? (1995); ?Ensinando à TV Escola? (2001); ?Desconstruindo os sentidos? (2001); ?Lula Presidente - Televisão e política na campanha eleitoral? (2003); O mundo das mídias (2004).

 

CURRÍCULO LATTES

 

Publicações

FAUSTO NETO, ANTÔNIO. DISCURSO JORNALÍSTICO DIANTE DO (NOVO) DISCURSO (POLÍTICO) DE COMBATE. ÂNCORA - REVISTA LATINO-AMERICANA DE JORNALISMO, v. 6, p. 322-350, 2019.

FAUSTO NETO, Antonio; WESCHENFELDER, ALINE . Eliseo Verón. Midiatização da política: trajetórias. InMediaciones de la Comunicación, v. 14, p. 235-257, 2019.

FAUSTO NETO, Antonio; ANSELMINO, N.R. (Org.) ; GINDIN, I.L. (Org.) . Relatos de investigaciones sobre mediatizaciones. 1. ed. Rosário: UNR, 2015. v. 1. 285p .

FAUSTO NETO, Antonio; CASTRO, P. C. (Org.) ; CORREA, L. G. (Org.) ; VERÓN, Eliseo (Org.) ; HEBERLE, A. (Org.) ; RUSSI, Pedro (Org.) . A Rua no Século XXI: materialidade urbana e virtualidade cibernética. 1. ed. Maceió: Edufal, 2014. v. 1. 265p .

FAUSTO NETO, Antonio; FERREIRA, J. (Org.) ; BRAGA, José Luiz (Org.) ; ROSA, Ana Paula da (Org.) ; GOMES, Pedro Gilberto (Org.) . Between what we say and what we think: where is mediatization?. 1. ed. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2019. v. 1. 388p. 

FAUSTO NETO, Antonio; FERREIRA, J. (Org.) ; BRAGA, José Luiz (Org.) ; GOMES, Pedro Gilberto (Org.) . Dez perguntas para a produção de conhecimento em comunicação. 2. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 2019. v. 1. 192p .

FAUSTO NETO, Antonio. Mediation x Mediatization: Concepts betwen trajectoires , biographies and geographies. In: Jairo Ferreira; Ana Paula da Rosa; Antônio Fausto Neto; José Luiz Braga; Pedro Gilberto Gomes. (Org.). Between what we say and what we think: where is mediatization?. 1ed.Santa Maria: FACOS-UFSM, 2019, v. 1, p. 1-. 

FAUSTO NETO, Antonio. FAKE NEWS E CIRCULAÇÃO DE SENTIDO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS BRASILEIRAS - 2018. In: João Figueira; Sílvio Santos. (Org.). As fake news e a nova ordem (des)informativa na era da pós-verdade: Manipulação, Polarização, Filter Bubbles. 1ed.Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2019, v. 1, p. 177-198.

FAUSTO NETO, Antonio. Jornalismo: do chão da fábrica aos novos processos de redesenho da profissão na sociedade em vias de midiatização. Âncora Revista Latino-americana de Jornalismo, João Pessoa, p. 155 - 169, 17 jun. 2015.

FAUSTO NETO, Antonio. Rupturas ou auto-reflexividades. O povo on-line, p. 1 - 3, 13 nov. 2006.

FAUSTO NETO, Antonio. Política entre ações comunicativas e Circulações Disruptivas. In: XXVIII Encontro Anual da Compós, 2019, Porto Alegre. Anais do XXVIII Encontro Anual da Compós. Porto Alegre: PUC-RS, 2019. v. 1. p. 1-14.

FAUSTO NETO, Antonio. NOS LIMITES DA MEDIAÇÃO: ?Que Brasil você quer para o futuro??, ?Quero o Brasil do Presente?. In: 27º Encontro Anual da Compós, 2018, Belo Horizonte. Anais -> 2018 - XXVII COMPÓS: BELO HORIZONTE/MG. Belo Horizonte: Compos, 2018. v. 1. p. 1-12.

 

 

Projetos de Pesquisa

AFETAÇÕES DA MIDIATIZAÇÃO SOBRE O OFÍCIO DO JORNALISMO: AMBIÊNCIA, IDENTIDADES, DISCURSIVIDADESE PROCESSOS INTERACIONAIS (concluído)

Descrição: Esta pesquisa se coloca como desenvolvimento do projeto de pesquisa “AFETAÇÕES DA MIDIATIZAÇÃO SOBRE O OFÍCIO JORNALÍSTICO: Ambiência, Identidades, Discursividades e Processos Interacionais”, nº 302658/2010-6. Este projeto aborda as atuais transformações da mídia em geral e do jornalismo em particular, situadas na sociedade em vias de midiatização. Em linhas gerais, o jornalismo é entendido como parte de um processo de midiatização, ou seja, a emergência de uma nova arquitetura comunicacional, em que a atuação da mídia ultrapassa um campo específico e passa a participar da edificação e organização da própria topografia da vida social, da organização e da processualidade dos campos, transcendendo a relação entre meios de comunicação e campos sociais. Para estudar tal processo, o projeto acima mencionado elege quatro de suas dimensões: a ambiência do trabalho jornalístico, a identidade profissional do jornalista, as linguagens e narrativas mobilizadas na produção jornalística e as interações entre produtores e leitores de jornais. A presente proposta, por sua vez, tem a especificidade de destacar esta última dimensão e se concentrar sobre ela. O objetivo é realizar uma intervenção de campo para investigar a construção e atuação de espaços de debate e diálogo entre leitores e profissionais de empresas jornalísticas, a saber, Zero Hora (RS), O Povo (CE), O Globo (RJ) e Folha de São Paulo (SP). Pretende-se acompanhar as rotinas e dinâmicas de relacionamento, proporcionado pela própria empresa de comunicação. Além disso, serão realizadas entrevistas com jornalistas e leitores envolvidos nestas dinâmicas. Por fim, serão reunidos documentos e sites das empresas jornalísticas pertinentes ao nosso problema.

CIRCULAÇÃO: GÊNESE, FUNCIONAMENTO E COMPLEXIFICAÇÃO DAS ?ZONAS DE CONTATO? NA SOCIEDADE EM MIDIATIZAÇÃO

Descrição: Uma das consequências das afetações das operações de midiatização sobre a ambiência social e suas práticas, são complexas mutações nos processos interacionais dos polos constituintes da comunicação (produção/recepção), que se manifestam por acoplamentos no âmbito de complexas zonas de contatos. Pistas sobre tais manifestações, reveladas em pesquisas em conclusão, apontam o trabalho da circulação ao engendrar entrelaçamentos de ações interpenetrantes de práticas de instituições (midiáticas ou não) e atores sociais, segundo distintas lógicas. Dentre as consequências dos complexos feedbacks produzidos pela midiatização crescente, aponta-se a transformação da estrutura física da circulação complexificando as condições de produção (e da própria circulação), dos discursos e dos sentidos. Da perspectiva desta proposta, a circulação é concebida como ?região estratégica?, não se tratando ? conforme se apregoava ? em uma ?zona de passagem? dos sentidos, e nem tão pouco, de um ?elo intermediário? dos discursos em produção e em recepção. Mais que isso, a circulação é uma instância na qual os sentidos não apenas transitam, mas também são tecidos. Por muitos anos foi considerada pela pesquisa como uma ?região naturalizada?, pois os traços do que ali se fazia não poderiam ser visíveis. No máximo, se admitia que a circulação seria a diferença resultante do contato entre discursos em produção e recepção. Contudo, a midiatização crescente, suas incidências sobre a organização sócio comunicacional e a complexificação da matéria significante, tratam de atribuir ao conceito um novo tipo de compreensão mais complexa. Desta feita, entendida como uma região que não opera segundo lógica linear e determinística, que não é passiva, mas dotada de um status engendrante, pelo menos por duas razões. A primeira, porque sentidos produzidos em produção e recepção sofrem também as injunções da circulação, na medida em que ela se constitui em zona que prepara sentidos, pois sua estrutura e operações estão contiguamente tencionadas e que também tenciona àquelas dos sistemas produtores e receptores de discursos. E, em segundo lugar, por que sentidos não podem ali trafegar sem interferências ou imunes às diferenças e lógicas dos seus nichos produtivos. Estes trazem as marcas das operações, cujas lógicas dos seus lugares de enunciação são, por origem, qualitativamente diferentes e descontínuas. A circulação não é uma zona de recepção e de trânsito dos sentidos, mas locus de engendramentos de macro e microprocessos comunicacionais, na medida em que tem, como referência, a internet como o principal marco do funcionamento transversal do atual estágio da midiatização, em processo. Ali realiza, no território da internet ? para onde se deslocaram instituições e atores sociais ? a materialização das operações de sentidos, dando corpo, pondo em mobilidade e constituindo uma imensidade de práticas interacionais diversas. Também estrutura e dinamiza as lógicas sobre as quais se darão novas formas de acesso e de vínculo; ao conhecimento e a cultura; ao outro; às instituições. Sem tal trabalho de engendramento, a rede não seria um ambiente, mas apenas uma topografia lisa. Resulta dos primeiros observáveis, como problema da pesquisa, a questão: como a circulação, no contexto da midiatização, estrutura as relações e põe em contato sistemas sociais (midiáticas ou não) e sistemas sócio-individuais, enquanto processos comunicacionais? Como se materializam operações através das quais a circulação de um ?elo intermediário? evolui para operador de novas formas de contatos e de produção de sentidos? Visa-se, assim, observar e analisar a ?gênese? do trabalho da circulação na constituição e complexificação destas novas zonas de contato envolvendo sistemas de produção e de recepção de mensagens; as operações desenvolvidas; e as configurações que resultam desta complexa atividade.

O MODELO DE GESTÃO ESTRATÉGIA DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PARA OS PROCESSOS INTERACIONAIS DE ACESSO, ACOLHIMENTO E VÍNCULO NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

Descrição: Os problemas sociais relativos à saúde, já delinearam um espaço de relações e embates discursivos, envolvendo a sociedade, os usuários dos serviços de saúde, os sistemas de saúde e até mesmo a justiça. O direito à saúde impulsiona cidadãos brasileiros a rechearem os ambientes de processos judiciais, protestos e movimentos midiáticos, tornando visíveis controvérsias que se travam em setores diversos da sociedade. Pressupõe-se que as atividades dos atores marcam a difícil cena de interações que se processam nos ambientes de saúde pública em Alagoas. Com tal perspectiva, esta proposição está voltada para o desenvolvimento de um modelo de gestão estratégica, tendo por centralidade as interações que envolvem os públicos de uma unidade de saúde alagoana. Trata­-se de pesquisa qualitativa que buscará, por metodologia interativa, observar e entender as complexidades dos processos comunicacionais, percebendo os atores sociais na dinâmica das tentativas processuais de comunicação. Espera-­se como resultado obter um modelo de gestão estratégica com base nos estudos de Comunicação e, em especial, das Relações Públicas.