A ex-estudante do curso de graduação e do curso de Pós-graduação em Artes Visuais, do CCTA/UFPB, Juliana Xukuru, é um das indicada ao Prêmio PIPA 2025, um dos mais importantes do campo da Arte Contemporânea, no Brasil.
Juliana, que é ativista indígena, tem como poética em seus trabalhos o respeito à Natureza Sagrada e a presença das mulheres indígenas nas lutas pelo bem viver do planeta.
A artista pertencente ao povo Xukuru de Cimbres, localizado na Aldeia Mãe Maria, território indígena no município de Pesqueira, interior de Pernambuco. Os modos de vida em interação com a natureza sagrada e os encantados de luz, princípios da cosmovisão indígena de seu povo Xukuru, e os deslocamentos forçados das mulheres indígenas, bem como as formas de trabalhos análogas à escravidão, são temas constantes em seus trabalhos artísticos. Fazendo uso de diversos meios, desde a pintura até a “performance”, a artista recupera referenciais artísticos tradicionais de seu povo, por meio de sua presença corpo- mulher- território Limolaygo Toype, em lugares ainda pouco ocupados pela presença das mulheres indígenas e seus saberes ancestrais.
A escolha do (a) vencedor (a) será realizada por meio de votação on-line, que estará aberta até o próximo domingo (24).
Para votar na artista Juliana Xukuru, basta acessar o link
premiopipa.com/juliana-xukuru.
Sobre o Prêmio PIPA
Criado em 2010 e realizado anualmente, o Prêmio PIPA é considerado uma das principais premiações de Arte Contemporânea do país.
O objetivo da premiação é divulgar e estimular a produção da arte no Brasil e consagrar artistas brasileiros cujas trajetória sejam recentes, mas cuja produção já seja reconhecida pela crítica e pelo mercado de arte brasileiros, mapeando talentos promissores nas cinco regiões brasileiras.
Redação: Débora Freire (jornalista no CCTA) c/ informações do Prêmio PIPA 2025
Fotos: Arquivo pessoal de Juliana Xukuru
Data da publicação: 18/08/25